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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Das coisas que você não vê...

Eu odeio quando você faz isso. Você some me dando de novo a dieta de silêncio, mas deixando sinais seus, nunca desaparecendo por completo. Sempre me prendendo, sempre me mantendo perto. E ao mínino sinal meu de tentar liberdade você volta.

Volta com aquele olhar faminto e exigindo todo esse amor que eu sinto por você, até aquelas partes que eu já nem lembrava mais que existiam. Você me invade, não pede licença, pergunta o que quer e acha ruim quando eu falo alguma verdade. Porque você sabe que a gente não tá junto e sabe-deus-lá-o-motivo que fez você escolher isso.

Você nunca me escolhe. Mas nunca me dá escolha. Você faz piada, diz que é novo demais pra ter achado a mulher da sua vida. Então me explica, explica esse amor todo, essa volta toda. Por que eu não te deixo ir? Por que você não vai mesmo eu não deixando? O que é isso que a gente tem então?

Aí eu choro, e tento te entender e tento saber o que você realmente quer de mim. Te encho de perguntas, me encho de insegurança, e de novo você vai embora. Meu coração sangra tudo de novo, e mesmo no meio de tanta dor e choro e saudade, fica aquela vozinha falando 'ele vem de novo, e você vai deixar ele entrar de novo' e a maldita da esperança se levanta e me diz que talvez da próxima vez seja a vez que você fique e que tudo dê certo e a gente case.


P.s.: Texto feito sobmedida pra uma amiga.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Unhas e cílios...

Batia as unhas irritadamente sobre a mesa, daquele jeito que fazia meu coração congelar de angustia. Existem certas pessoas que eu apenas não suporto ver bravas, incomodadas ou tristes perto de mim. Dá uma vontade imensa de roubar tudo aquilo de ruim pra mim. Porque eu mereço, sabe, eu estou acostumada com a dor e todas as outras facetas dela. Ela não, ela não devia ter que carregar isso, ela já carrega tantas outras coisas.

Ai eu começo a falar besteira, bem rápido, pra distrair, pra fazer esquecer aquela batida frustada de unha na mesa. Mas, e quando eu não tiver ali pra fazer esquecer, como faz? Tenho que parar de pensar nisso, ela tá bem, vai ficar bem, ninguém morre dessas coisas. Eu acho. Eu só queria que ela entendesse que ela é linda, e meiga, e teimosa e forte, bem mais forte do que eu, na verdade.

Apesar de eu não suportar o sofrimento dela, ela suporta ele bem melhor do que eu. Pronto, assim a angustia já me gela menos, até porque eu acabei de falar uma besteira e ela começou a rir, e é muito bom quando ela ri. Mesmo quando atrás do sorriso tá aquela lágrima pendurada nos cílios, teimando em cair pelo rosto. Chora, ri, você é linda e isso vai passar, vai mesmo, isso não é frase pronta e batida, é meu melhor consolo/conselho pra ela.

sábado, 16 de outubro de 2010

Estragada...


Mais uma vez eu consegui. Eu não sei como ainda consigo duvidar da minha capacidade de estragar as coisas. Então, ir dormir chorando está virando uma prática freqüente, já que eu simplesmente não consigo me impedir de estragar tudo.

Eu só queria entender esse poder todo, porque eu nem sou de falar muito, mas as poucas palavras que eu falo tem uma incrível capacidade de estragar as coisas. Sério, tem gente que matraqueia o dia todo e não causa metade do estrago que eu causo.

Aí, nessas horas vem aquela vozinha, dizendo aquela frasezinha infeliz  “Eu já sabia! Já sabia que você ia estragar tudo.”. Parece loucura, mas meu canal eu-sou-um-pé-no-saco vem gradativamente ganhando maior volume dentro de minha cabeça. Deve ser um daqueles bugs que vem de fábrica e a gente só descobre quando acontece uma queda de energia ou algo do tipo.

Não sei porque eu me surpreendo tanto com minha capacidade. Nem consigo mais acreditar naquela estória do ‘tiver que ser será’, isso é muito lindo e legal, mas não é pra mim. É pra alguém que não consegue estragar tudo, mesmo tentando estragar; porque eu consigo estragar tudo mesmo tentando desesperadamente fazer dar certo.

Eu não sei dar certo. E quando tudo acabar, bom, ainda bem que fui eu que estraguei, não é? Não sou eu quem sempre achou auto-degradação muito mais interessante que fúria vingativa? Eu não vou ser capaz de ter um só pensamento mal dirigido a qualquer coisa [ou pessoa].


P.s.: Crise superada, esse texto são apenas pensamentos sombrios que as vezes rondam a minha mente. Tá, o canal eu-sou-um-pé-no-saco é real [Miranda o diga]...

domingo, 4 de julho de 2010

Azul...



Eu ainda lembrava do cheiro, do gosto, da sensação na minha pele. Eu ainda lembrava de quão azul o céu pode ser... mas eu lembrava ainda mais do rastro das lágrimas no meu rosto. Ainda podia sentir a blusa molhada contra meu peito, a garganta doendo, a cabeça girando.


Eu tinha lutado por tempo demais contra esse choro, contra esse medo, contra esse sentimento. Eu dizia "Eu sou uma idiota, eu sou uma idiota, eu sou uma idiota.", assim desse jeito, três vezes seguidas o que faz com o que é dito seja realidade.


Eu não sei mais como fazer isso... o que pensar, o que dizer, sequer o que escrever...

domingo, 17 de maio de 2009

Caixinha do intocável...


James Morrison feat. Nelly Furtado - Broken Strings





Eu não sofro, eu me recuso a derramar lágrimas por aquilo que não acho digno. Eu só choro e me permito sentir em condecendência. E aquilo que eu não ponho para fora eu guardo numa caixinha, bem pequenininha, dentro de mim, a caixinha do intocável.

Lá ficam lágrimas não derramadas, beijos não dados, lembranças que ainda doem, palavras ditas e ouvidas, as não ditas e não ouvidas também... Tudo aquilo que não quero sentir, lembrar, nem reviver.

O problema é que as vezes chega alguém, e simplesmente abre ela, sem pedir permissão, nem perguntar o que é. Só vem e abre. Ai, tudo recomeça... tem que dobrar tudo, pra ficar bem pequenino, e colocar de novo na caixinha. E isso é difícil, e doloroso, mas... eu acabo descobrindo que certas coisas já podem sair da caixa, que já não são mais intocáveis e imexíveis.

Dai, eu percebo que é bom mudar, e ver as coisas de um ângulo diferente... Mas, a caixinha, ela continua aqui, no cantinho, e cheia de coisas. Eu acho que ela jamais vai ficar vazia, ainda bem que eu aprendi como lidar com isso. Se é que eu posso chamar de lidar, né...

;*

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sobre o tempo...


Gente, Maio é mês de aniversário do flor!!! Vai fazer um aninho já! *-*
O tempo voa né...

O tempo passa, não importa se você está alheio a ele, ou parado olhando o ponteiro dos segundos anseando que ele se movesse mais rápido. Ele simplesmente vai passar da mesma maneira. Não importa se você queria que ele passe ou que ele pare, a velocidade com a qual ele se move será a mesma, sempre.

As vezes quando deito na minha cama e fecho os olhos, desejo que o tempo voe, que todos os problemas que ficaram pra amanhã se resolvam sozinhos, e que eu acorde livre deles, e talvez até em outro lugar. Mas não é assim, não dá pra decidir dormir pra sempre, nem se teletransportar pra outro lugar enquanto se está dormindo.

As vezes é preciso observar o tempo passar, mesmo que cada movimento do ponteiro posso lhe fazer sangrar.

"O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. passa de modo inconstante, como guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim."
Lua Nova, Stephenie Meyer.


;*

domingo, 30 de novembro de 2008

Eu não sou um monstro...

"In life only one thing is certain, apart from death and taxes: No matter how hard you try, no matter how good your intentions, you are going to make mistake. You are going to hurt people. You are going to get hurt."


"Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar."

Eu sou super fã de Grey's Anatomy, e essa semana tava assistindo o episódio em que a Meredith fala essa frase. Eu achei muito profunda e verdadeira. É exatamente isso, nós vamos errar, nós vamos sofrer e fazer outras pessoas sofrer, não tem como evitar.

O problema é como você reagem quando machuca outra pessoa. Porque eu acho muito mais fácil ser machucada, ser a vítima. Agora, quando nós ficamos no papel da vilã, da bruxa má, ai complica tudo. Eu sofro umas 5 vezes mais quando machuco alguém, do que quando alguém me machuca... começo a achar que sou um monstro, a pior pessoal do mundo.
Mas não é bem assim. Poxa, eu sou humana como todo mundo, eu vou cometer erros como todo mundo, por que isso me torna pior que os outros?

Martirizar-se não vai fazer a pessoa machucada sofrer menos. Acredite, não faz mesmo. O negócio é aprender a se perdoar. Ninguém é completamente bom ou completamente mal. E não importa o quanto você se esforça, você vai fazer alguém sofrer. Então quando fizer, peça desculpas, mas seja sincero, não existe nada pior que gente falsa. E depois se perdoe, o pior sentimento do mundo é a culpa. Fazendo isso, você estará pronto a seguir em frente.


December never felt so wrong, cause you're not where you belong, inside my arms...

sábado, 11 de outubro de 2008

Dói...

The Corrs - Everybody Hurts


Sim... eu continuo em minhas crises... A impressão que tenho é que tem piorado. A solidão tem pesado no meu olhar. Eu sinto como se essa fase não vai passar nunca.

Não sei mais o que fazer. Já chorei, já xingue, já orei, tentei de tudo pra alivar, mas esse peso aumenta cada vez que respiro. É como se estivesse no ar, porque até os meus sonhos estão contaminados.

Eu só queria ter alguém aqui, do meu lado, para chorar no ombro, para dormir no colo, para me falar que isso vai passar, que essa sensação vai embora. Mas não tem ninguém aqui.

Até quando não vai ter ninguém aqui?