sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Don't break me down




Don’t break me down
I’ve been travelin’ too long
I’ve been trying too hard
With one pretty song


"Eu estava no inverno da minha vida - e os homens que encontrei pelo caminho eram meu único verão. À noite eu dormia e tinha visões de mim mesma dançando, rindo e chorando com eles. Três anos consecutivos em uma infinita turnê mundial e minhas memórias deles foram as únicas coisas que me sustentaram, e meus únicos momentos felizes reais. Eu era uma cantora, não muito popular, que tinha o sonho de se tornar uma bela poetisa - mas uma série de eventos desafortunados destruiu esse sonho e o dividiu como um milhão de estrelas no céu noturno, para que eu fizesse pedidos a elas de novo e de novo - brilhantes e destruídas. Mas eu não me importei, porque sabia que ter tudo que você quer e depois perder isso tudo é saber o que a liberdade verdadeiramente é.
Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que eu fazia, como eu vivia - elas me perguntaram por quê. Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.
Sempre fui uma menina incomum, minha mãe me disse que eu tinha alma de camaleão. Nada de uma bússola moral apontando para o norte, nada de personalidade fixa. Apenas uma determinação interna que era tão grande e oscilante quanto o oceano. E se eu dissesse que não planejava as coisas desse jeito, estaria mentindo, porque eu nasci para ser a outra mulher. Eu não pertencia a ninguém - pertencia a todo mundo, não tinha nada - que queria tudo com o fogo de cada experiência e uma obsessão por liberdade que me assustava tanto a ponto de nem conseguir falar sobre isso - e me empurrou para um ponto nômade de loucura que tanto me deslumbrava quanto me deixava tonta.
Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte. Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
Eu acredito no que a América costumava ser. Eu acredito na pessoa que quero me tornar, acredito na liberdade da estrada. E meu lema é o mesmo de sempre - acredito na gentileza dos estranhos. E quando estou em guerra comigo mesma, eu ando por aí. Só ando por aí.
Quem é você? Você está em contato com todas as suas fantasias mais escuras? Você criou uma vida para você mesmo na qual é feliz para experienciá-las? Eu criei. Eu sou louca pra cac*te. Mas eu sou livre."
Lana Del Rey

Eu amo esse vídeo e o texto que narra ele. Tudo é tão lindo.

domingo, 9 de setembro de 2012

sábado, 19 de maio de 2012

Abundante.

Essa semana ouvi um conto muito interessante da mitologia hindu. O conto fala sobre duas deusas Saraswati e Lakshmi e é muito simples.

Um jovem entrou na floresta e disse ao seu Mestre Espiritual:
-Quero possuir riqueza ilimitada para poder ajudar o mundo. Por favor, conte-me o segredo para se poder gerar abundância.
O Mestre Espiritual respondeu:
-Existem duas deusas que moram no coração dos seres humanos. Todos são profundamente apaixonados por essas duas entidades supremas. Mas elas estão envoltas em um segredo que precisa ser revelado, e eu lhe contarei qual é.
Com um sorriso, prosseguiu:
-Embora você ame as duas, deverá dedicar maior atenção a uma delas, a deusa do Conhecimento, cujo nome é Saraswati. Persiga-a, ame-a, dedique-se a ela. A outra deusa, chamada Lakshmi, é a da Riqueza. Quando você dá mais atenção a Saraswati, Lakshimi, extremamente enciumada, faz de tudo para receber seu afeto. Assim, quanto mais você buscar a deusa do Conhecimento, mais a deusa da Riqueza desejará entregar-se a você. Ela o seguirá para onde for e jamais o abandonará. E a riqueza e a abundância que você deseja serão suas para sempre.

 ;D

sábado, 5 de maio de 2012

Cronos

Eu sumi, eu sei. Mas é que a vida tá tão corrida e eu não consigo pensar em mais nada direito. Ultimamente só escrevo sobre história, e história, e história da formação cultural da medicina, e história da influência do traje como colocação social no século 17... bom, é o que eu tenho vivido. HISTÓRIA. 
Não estou reclamando, porque eu estou amando cada momento, mesmo com isso me sugando quase que completamente. São mil textos pra ler, mil trabalhos pra fazer, mil visitas em escolas, haja fôlego, viu. Mas a gente sempre dá um jeito.
Eu tenho pensado em assuntos pra postar aqui, mas parece que quando o coração não sofre a gente fica quieta, né? hauhauahuh Mas vou aproveitar essa correria que tô vivendo e comentar algo aqui.

Clio, é a musa da história na mitologia grega, filha de Mnemósine e Cronos [tá, eu sei que tem versão que ela é filha de Zeus, mas de Cronos é mais legal e é a que eu vou contar]. Mnemósine é a memória, e Cronos o titã senhor do tempo, o devorador, aquele que devorou os próprios filhos. Clio e Mnemósine tentam juntas preservar as memórias do mortais e o tempo que já foi devorado por Cronos. 

Onde eu quero chegar? Cronos é o devorador do tempo, ele é implacável, e não nos dá descanso, eu diria que ele é a representação perfeita do nosso tempo, da maneira que transcorre hoje, em que sentimos o peso de um segundo. Ficamos tão preocupados com esse tempo, e estamos sempre procurando usar ele de maneira útil antes dele nos ser devorado que esquecemos de aproveitar as coisas simples. Uma xícara de chá, uma música boa, a companhia do amado. As melhores coisas que sim, "gastam tempo", mas que valem pela felicidade simples e imediata e que fazem toda a diferença no dia que estamos vivendo.

Correr atrás da realização de um sonho é muito importante, mas não adianta realizar o sonho e tornar ele vazio. Ser feliz enquanto se realiza é o melhor caminho, pelo menos para mim tá sendo.

Bom, é isso. Boa semana.


P.s.: O Flor tá fazendo 4 aninhos esse mês. Depois posto fotinhos de comemoração ;D

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Agosto.

Faz 27 graus aqui, mas eu sinto frio.

Um tipo de frio que vem de dentro. Do qual a blusa de manga comprida que eu vesti não pode me proteger de verdade. Um frio que gela a alma e me faz tremer.

Em alto fevereiro, eu tremo e olho pela janela.
Pode ser fevereiro no calendário, mas parece agosto pra mim.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sempre acaba...

 "The problem with time, I've learned, whether it's those first two weeks I got to spend with you, or the final two months I got to spend with him, eventually time always runs out."
"O problema com o tempo, como eu aprendi, seja nas primeiras duas semanas que eu passei com você, ou nos dois últimos meses que passei com ele, é que o tempo sempre acaba."

O tempo sempre acaba. Ele geralmente tende a nunca ser o suficiente também. Assim como ele se arrasta naqueles momentos que antecipam as coisas importantes e a gente quer que ele passe logo. O tempo nem sempre é um senhor justo. Enganam-se as pessoas que acham que é preciso muito tempo para se ter certeza de algo. Equivocados são aqueles que acham que amor precisa de tempo para crescer, porque ele não precisa. A gente precisa de tempo pra conhecer o quanto ama. 

Duas semanas, quatro horas, três anos, uma tarde... são números, só isso. Pra mim o tempo devia ser medido pela intensidade e não pela quantidade. Já tive dias que envelheci por uma década, e tive horas em que voltava a ser uma menininha. O tempo sempre acaba. O que me importa mesmo é se eu soube o que fazer com ele. Mas no fim, quando a gente aprende a usar ele direito, o tempo não falta. Ele até acaba, como sempre, mas a gente dá um jeito de conseguir mais. Uma coisa é verdade, o tempo é amigo dos criativos, daqueles que sempre acham e inventam um jeito novo de conseguir mais tempo.

P.s.: Frase dita por Savannah, no final do filme Querido John.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Resplandecente...


Cause the flash lights and the good life 
Keep calling out my name 
And I pray somehow 
Something's gonna change 
Bright lights in the skyline 
Won't make me lose my way 
'Cause I know somehow 
Something's gonna change 

Bright lights, Pixie Lott.