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domingo, 5 de outubro de 2008

Aprendendo com a vida...

Finalmente estou escrevendo sobre isso. Nem acredito, há mais de um mês que eu prometi a mim mesma que escreveria sobre isso. É algo que eu tenho falado muito ultimamente, quem convive comigo já deve ter me ouvido falar. É sobre defeitos, como eles são os responsáveis pelos fracassos no relacionamentos e pelos sucessos, também.

É, pelos sucessos. E não estou falando só de relacionamentos amorosos, é qualquer tipo de relacionamento. Família, amigos, repectivos (Eu chamo namorados, namoridos, maridos, noivos, ficantes, ou seja lá o que for de repectivo, que nem nos convites de casamento.)... Não existem qualidades não compatíveis, agoras defeitos, esses sim podem ser compatíveis ou não.

O que seleciona as pessoas que você escolhe para lhe cercar são os defeitos delas, aquilo que você considera suportável. Eu, por exemplo, sou teímosa e mandona, por conta disso não tenho paciência com pessoas sem iniciativa.

Extremos para algumas pessoas também podem ser considerados defeitos, por exemplo, ser calmo demais, bonzinho demais, ativo demais...

Comece a observar as pesssoas com as quais você se relaciona, repare se todas elas não estão dentro desse critério. Eu já reparei na minha rede de relacionamentos, e tive certeza. Com isso a gente começa a entender porque não deu certo com o ex, porque certas pessoas irritam só de estarem por perto, e por ai vai...

sábado, 23 de agosto de 2008

Vende-se um coração surrado...


Sábado passado, eu estava jogando mau-mau com uns amigos, e no meio do jogo eu estava com apenas uma carta na mão, e pra não me deixar bater eles jogavam o coringa e pediam um naipe que tinha certeza que eu não tinha. Coração. Sim, o certo seria Copas, mas ninguém lembrava o nome. Uma das meninas falou assim "Pede coração, porque ela não tem coração!". E ai veio a idéia, de postar um texto sobre 'porque é melhor não ter coração'.


Coração é assim:
Só serve pra doer, se você não o tiver vai sofrer menos.
É burro, só quer quem não deveria.
É iludido, nunca pensa na realidade.
É confuso, só bagunça a vida.
É teimoso, sempre lembra do que deveria ficar esquecido.
É lerdo, demora pra tirar alguém dele.
É indeciso, sempre inventa de querer mais de um.
É carrasco, adora fazer a gente sofrer.
É metido, mete o bedelho onde não precisava.
É inconveniente, nunca funciona como se gostaria.


Viu... 10 razões pra se livrar dessa tralha. Muito melhor não ter um.
Eu já botei o meu pra vender.


Alias, alguém ai quer comprar? É baratinho.


;*

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Só mais um cigarro...

Baseada na música 'Come round soon' da Sara Bareilles...
http://letras.terra.com.br/sara-bareilles/1149017/


-Mais um drink por favor.

Você saiu de casa batendo a porta, e apesar de não ter me falado nada, foi como se você tivesse gritado comigo a pleno pulmões. Não foi a primeira vez que você me deixa, e toda vez que parte me deixa despedaçada, mas no fundo eu sei que você volta. Você sempre volta. Mas dessa vez foi diferente, eu nunca senti tanto medo de você não voltar.

Eu preciso de outro cigarro. Eu sei que você é o cara que vai ficar comigo até o fim, por que eu largo tudo pra ir atras de você cada vez que vai embora. Eu nunca fiz isso antes, sempre era eu quem partia.

Eu confesso que acredito em toda aquela mentirada que você me fala, de que me ama, que precisa de mim, que sem não vive sem mim. Posso ser muito ingênua, mas não posso evitar, nunca resisti as suas palavras.

Ai céus!!! Eu pareço uma criança chorando cada vez que você faz isso. Eu não aprendo nunca. Me falaram que eu deveria estar sorrindo e contente por você ter ido, mas o que eles sabem? Nunca precisou de muito pra me manter satisfeita, estar nos seus braços sempre me bastou.

Eu realmente preciso desse outro cigarro. Relaxa papai, eu ainda não estou viciada. Ainda. Vou acreditar que você vai voltar, até nos encontrarmos de novo. Afinal, você sempre volta.


P.s.: Pura ficção.
P.s. 2: Tá, eu tô bem viciadinha em Sara Bareilles.

;*

domingo, 27 de julho de 2008

Lá vem o caminhão...

Sara Bareilles - Gravity


O que nós fazemos quando um caminhão vem em nossa direção? Nós saimos da frente, certo? Então porque com a vida amorosa não é mesma coisa? Por que nós continuamos na frente do caminhão até ele nos acertar em cheio?

A cada dia que passa, mais convencida eu fico daquela história de que cada um tem o que procura; como no filme que eu assisti um tempo atrás, em que o carinha falava "Cada mulher tem a vida amorosa que deseja." Quando eu escutei isso a primeira vez achei um absurdo, mas olhando de verdade, sem preconceitos, ele está certo. Mas ao mesmo tempo não está.

Está certo porque, realmente, somos nós que deixamos as pessoas nos magoarem, nos fazerem sofrer. O tipo de relacionamento que temos são baseados nas nossas escolhas, e nas condições que nós pré-inserimos nele. Isso mesmo. A mulher que apanha de uma marido, em algum momento no inicio do namoro deles deixou implícito que ele a dominava; por exemplo quando ele apertou o braço dela quando queria ir embora de algum lugar e ela não falou nada, ou gritou com ela quando discordou de algo e ela se calou depois disso.

Mas ele não está totalmente certo porque o amor não é uma escolha, nem um acontecimento. As vezes sem nenhuma lógica ele surge entre duas pessoas superdiferentes, e as vezes é extremamente lógico e surge entre duas pessoas que sempre combinaram. Eu acho que o amor depende de algo parecido com sorte, mas eu não acredito em sorte, ou coincidências. Tudo tem um propósito. Até o impacto com o caminhão.

Então, vou continuar na frente do caminhão, quem sabe não aparece alguém pra me salvar? ;D

;*

P.s.: A música é lindaaa. Eu quase choro toda vez que escuto. E vale a pena dar uma espiadinha na letra dela, que é muito boa.