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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sempre acaba...

 "The problem with time, I've learned, whether it's those first two weeks I got to spend with you, or the final two months I got to spend with him, eventually time always runs out."
"O problema com o tempo, como eu aprendi, seja nas primeiras duas semanas que eu passei com você, ou nos dois últimos meses que passei com ele, é que o tempo sempre acaba."

O tempo sempre acaba. Ele geralmente tende a nunca ser o suficiente também. Assim como ele se arrasta naqueles momentos que antecipam as coisas importantes e a gente quer que ele passe logo. O tempo nem sempre é um senhor justo. Enganam-se as pessoas que acham que é preciso muito tempo para se ter certeza de algo. Equivocados são aqueles que acham que amor precisa de tempo para crescer, porque ele não precisa. A gente precisa de tempo pra conhecer o quanto ama. 

Duas semanas, quatro horas, três anos, uma tarde... são números, só isso. Pra mim o tempo devia ser medido pela intensidade e não pela quantidade. Já tive dias que envelheci por uma década, e tive horas em que voltava a ser uma menininha. O tempo sempre acaba. O que me importa mesmo é se eu soube o que fazer com ele. Mas no fim, quando a gente aprende a usar ele direito, o tempo não falta. Ele até acaba, como sempre, mas a gente dá um jeito de conseguir mais. Uma coisa é verdade, o tempo é amigo dos criativos, daqueles que sempre acham e inventam um jeito novo de conseguir mais tempo.

P.s.: Frase dita por Savannah, no final do filme Querido John.

sábado, 3 de setembro de 2011

Tão clichê...


Esse momento que relatarei a vocês, leitores, é daqueles dignos de um belo romance; daqueles que você vê nos cinemas, e chora junto. Bom, chora se, no caso, você já amou alguém, algum dia.

Era madrugada, aquelas horas mais escuras logo antes do alvorecer. Nossa mocinha está sentada no taxi, a caminho do aeroporto [só se estivesse chovendo pra ser mais clichê que isso]. Ela está sentada sozinha, carregando o peso de um coração inquieto e de memórias que invadem sua mente. Toda aquela viagem tinha sido em função disso, e mesmo assim, ela não fez. Pensava em como tinha sido covarde e boba, e que talvez nunca mais tivesse uma oportunidade como aquela perdida.

Olhava a paisagem pela janela do veículo, com algumas lágrimas se agarrando aos cílios. "Porque, meu deus, porque eu não falei pra ele?" e perguntava se por isso teria perdido tudo. Se tudo que ela queria havia ido por água abaixo apenas por três pequenas palavras não ditas. Aquelas palavras que ela imprimiu com maior força possível em cada beijo e olhar, mas que não conseguiram se soltar da língua sob a forma de som.

Ela iria para casa, para longe, de volta a sua vida, e talvez ele nunca soubesse o que ela tanto quis dizer/sussurar/gritar para ele. Naquele momento uma das lágrimas se soltou e caiu, brilhante e solitária por seu rosto. Ela limpou rapidamente, respirou fundo e pensou em como queria que ele tivesse ali ao seu lado perguntando porque ela tava com aquela carinha e ela finalmente pudesse responder "Bom, deve ser porque eu te amo".

sábado, 9 de abril de 2011

Reclamo muito

por pensar demais, mas as vezes isso acaba me salvando de magoar as pessoas, sabe...

Então, ainda bem que eu penso muito e chego a conclusão de que certas coisas não precisam ser escritas, nem ditas...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sim, eu tenho medo...

... de ficar sozinha [na verdade, eu tenho pavor]. Sozinha como eu estava ontem, sozinha como eu me sinto hoje. De estar sozinha sempre, não podendo dividir todas essas minhas loucuras com alguém.

Mas acho que deve ser pior se sentir sozinha tendo alguém. Isso sim eu não quero para mim de jeito nenhum.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Aquela música...

Young and full of running
Tell me where's that taking me?
Just a great figure eight or a tiny infinity

Lá estava ela de novo, deitada naquele mesmo colchão e encarando o teto. Foram tantas as vezes que ela se encontrava dessa mesma maneiras nas últimas semanas que aquilo já tinha se tornado bem mais que um hábito.


Love is really nothing
But a dream that keeps waking me
For all of my trying
We still end up dying
How can it be?

Ela pensava junto com a música que tocava, a mesma que a embalou pelos dias anteriores. Como era possível uma música ser tão sua? Já não sabia mais se era ela, ou se era a música quem sentia. Ela só sabia que sentia.


Don't say a word, just come over and lie here with me
'Cause I'm just about to set fire to everything I see
I want you so bad I'll go back on the things I believe
There I just said it, I'm scared you'll forget about me

Aquele medo que ela já havia compartilhado tantas vezes antes, agora era só uma cósquinha no estômago, nada que a paralisasse como já acontecera outras vezes. O lustre do quarto balançava, as borboletas cor-de-rosa faziam pequenos vôos cujas rotas eram traçadas pelo olhar da moça.

So young and full of running, all the way to the edge of desire
Steady my breathing, silently screaming,
"I have to have you now"
Wired and I'm tired
Think I'll sleep in my clothes on the floor
Maybe this mattress will spin on its axis and find me on yours

Não havia nada. Nada mais para lhe atrapalhar o sono.

Edge of desire, letra e música de John Mayer.

sábado, 11 de setembro de 2010

Eu cansei de pensar...

Eu cansei de pensar. Cansei de pensar no que fiz, no que deveria ter feito e no que deveria fazer. Não quero mais pensar em cada sílaba que devo falar, como devo falar e pra quem devo falar. Chega de listas de prós e contras mentais, isso só me leva a exaustão.

Desisto de medir milimetricamente cada lembrança de alguém que nem lembra mais de mim. Não quero mais comparar o antigo com o futuro, o feito com o nunca dito, o medo com a certeza.

Quero ser livre dessa mente logicamente viciada e doentia, que insiste em funcionar mesmo quando não quero, não preciso. Às vezes, tudo o que eu preciso é não pensar, é ver um fundo branco, sem memórias, sem lembranças, sem sentimentos.

Mas assim sou eu, escrava do próprio pensamento, que pensa sozinho, sem ordens, sem controle. Mente, a qual ordena tudo por lógica e não descansa enquanto não encontra um padrão. Ah, sim, ninguém ensinou para o meu cérebro que nem tudo tem lógica e padrão, quem nem sempre as coisas são regidas por regras e leis. O caos existe, fora da minha cabeça, é claro.

E a minha liberdade? Essa, pobrezinha, talvez nos sonhos ela exista. Mas, não muito livre, sabe. Eu, quando sonho, sei que estou sonhando. Juro! Nos sonhos eu me pergunto em quanto tempo vou acordar. Que tipo de pessoa tem esse tipo de pensamento dentro de um sonho? Fácil. Eu tenho. Eu sou esse tipo de pessoa.

Eu cansei de saber nos meus sonhos que eu estou sonhando... Eu cansei de pensar... Cansei...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Na cama...

E quando você coloca a cabeça no travesseiro, no que você pensa?

Eu penso em como minha cama parece maior e mais vazia a cada dia. Eu penso em quando o cara bonitinho que me olha todo dia, vai finalmente perguntar meu nome. Não que eu queira ele, porque eu não quero, mas eu quero que ele pergunte meu nome. Eu quero falar pra ele que eu não quero ele. Eu quero ter esse poder, porque é o que eu gosto de verdade, do poder de negar.

Mas ele não vai perguntar meu nome, porque na verdade, eu não sou assim tão bonita, ou tão inteligente, muito menos simpática. Vai ver, ele me acha hilária, porque eu ando de um jeito estranho, ou meu cabelo é horrível olhando pelas costas...

E como eu encho minha cama? Com travesseiros, claro. Como se eles fizessem efeito, né? Eles só me fazem ir dormir mais decepcionada, com mais frio e mais peso na consciência por ter comido aquele saco de Ruffles.

E quando você coloca a cabeça no travesseiro, no que você pensa?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Em casa...

Saí de casa à procura de ilusões
Coincidências e confirmações
Alguém com seu nome, alguma lembrança
Alguma palavra, aquelas canções
O mundo assim parece tão pequeno
e eu continuo tendo visões

Depois que nos encontramos
eu esqueço todo tempo
que fiquei sem te ver
Fora tanto que eu me perco
fora tudo mais que eu penso
eu só penso em você
só penso em você

Fiquei em casa a espera de nada
Nenhuma visita, nenhuma chamada
Ninguém com seu nome, nem sua feição
Nenhuma esperança, nenhuma canção
O mundo assim parece tão imenso
E eu continuo vivendo em vão...

Eu só penso em você, Kid Abelha.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

♪ Deixa chover, então...

Nossa... desculpem a demora para postar, ando meio correndo e meio sem idéias. Tô conservando minha criatividade para faculdade, sabe... andam me sugando até a alma.
But, ai vai um textinho à la Lari... ;]

Fechei os olhos e abri os braços e deixei a chuva cair na minha pele. Há tanto tempo que eu não fazia isso, até tinha esquecido como essa sensação é boa. A chuva escorria pelo meu corpo e o vento soprou gelado, e eu estremeci. Eu amo o frio.

Tudo isso me fez esquecer do furacão que eu vivia, no qual eu me encontrava bem ao centro. É incrível meu talento para atrair confusões. Sabe, acho que eu devia me preocupar menos com o futuro, porque se continuar desse jeito pode não sobrar mais sanidade em mim para viver ele.

O problema foi que aprendi desde de pequena 'suas decisões de hoje afetam seu futuro', é difícil superar algo que é tão intrínseco a quem você é. Isso me faz quem eu sou, essa coisa de pensar no futuro e se preocupar com ele. A coisa do Carpe Diem nunca me atraiu muito. Preciso planejar, programar e sonhar...

A chuva começou a ficar mais intensa e eu sai dos meus desvaneios, já estava quase na frente de casa mesmo.


;*

sábado, 20 de setembro de 2008

Deixa eu pensar, por favor...

Evanescence - Weight of the World

Algumas vezes eu me sinto assim... com o peso do mundo nas costas. Não literalmente o mundo, afinal eu não sou presidente dos Estados Unidos, nem da ONU. Mas sentindo que as minhas decisões não afetam apenas a minha vida, afetam as pessoas a minha volta. O problema é que não se pode querer agradar a todos, algumas vezes eu vou machucar alguém, e não vai ser por isso que eu vou me tornar um monstro.

Não é certo eu basear minhas decisões naquilo que os outros querem, ou acham certo para mim. Afinal, quem vai ter que agüentar as conseqüências sou eu.

Então... deixe minha cabecinha livre para avaliar, pesar e decidir tudo o que eu precisar. Não me pressione, odeio que me façam isso.

domingo, 10 de agosto de 2008

Mania de pensar em você...

Eu me levanto de manhã e você já está aqui, nos meus pensamentos. Enquanto eu me visto, minha cabeça está longe. Tomo meu café, mas mal sinto o gosto amargo dele, apenas lembro de você. Eu saio de casa e não me sinto só, é como se você estivesse aqui comigo. E os meus dias são assim, tão perto e tão longe, tão reais e tão imaginários, eu já nem sei quando realmente você está aqui, por que pra mim é como você nunca partisse.

Eu preciso de um remédio para curar essa mania. Minha mãe não agüenta meus olhares longínquos, meu pai fala que eu vivo em outra galáxia. Mas eu não estou tão longe, eu estou do seu lado, apenas. As horas passam, os dias se vão, mas os meus pensamentos continuam no mesmo lugar, com a mesma pessoa.

Que eu vou fazer? Para onde vou fugir? Se é a minha própria razão que me trai, e me leva até você a todo instante. Vou seguindo assim, sempre distante da realidade, mas perto da minha vontade. Desisto, não existe cura, ou tratamento pra essa mania de pensar em você...