quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nowhere, no space...




But I'm going nowhere
I'm gonna stay
When you just wanna fight
When you're closing your eyes
'Cause you don't wanna love me
I'm gonna stay
You can't push me to far
There's no space in my heart
Where I don't wanna love you
If you don't wanna love me, James Morrison

P.s.: Um homem que escreve e canta uma música dessa merece amor eterno. Coisa mais linda. Acho que se fizerem uma dessa pra mim, eu caso instantaneamente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu estou parada...

Eu estou parada, o peso em meu braço esquerdo é grande então demoro a reparar em que tipo de lugar estou. O sol está bem de frente para mim, na altura dos meus olhos, o que me leva a crer que seja o entardecer, o vento sopra fraco e faz meu vestido roçar levemente as minhas pernas. Depois de piscar algumas vezes finalmente começo a compreender a paisagem que me cerca.

Estou no meio de um campo de batalha, sozinha. Eu sei que não deveria estar vestindo apenas aquele vestido leve, algo estranho está acontecendo e deveria fugir dali, não consigo explicar porque sei dessas coisas. Finalmente reparo no meu braço e entendo o motivo de todo o peso. Um escudo imenso de metal está preso a ele. A urgência de sair dali cresce, e eu estou começando a ficar muito assustada.

Algo se move exatamente aonde está a direção da luz do sol e não consigo identificar o que é. Vejo a figura se aproximar rapidamente na minha direção. Aquilo se move tão rápido que compreendo que não irá parar antes de me acertar. Preciso sair de onde estou, correr, mas não consigo, por mais que queria, sei que não posso me mover. Então me preparo para tentar usar o escudo e me defender.

Finalmente consigo ver o que está vindo e não posso acreditar no que é. Disso não posso, não quero, me defender. Isso eu protegeria com toda a minha força, com todo meu ser. Se for isso que vai me destruir, nem tenho escolha a não ser permitir. Está muito perto agora, não há mais nada a fazer. Abro os braços e sou atingida em cheio.


Sento na cama, passo os braços ao redor de mim mesma e começo a chorar...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Mentirosa, neurótica e tudo que há de bom... ou não.

Vamos lá, né... Começar 2011 com texto velho e bem melancólico, 
daqueles que só se consegue escrever lavada de lágrimas 
e emputecida consigo mesma.




Eu chamei ele de mentiroso. Soou ridículo porque na verdade acredito em tudo o que ele me disse. A verdadeira mentirosa sou eu. Nem sei porque me surpreendi quando uma amiga me disse que sou uma boa mentirosa. Não daquelas deslavadas, mas daquelas bem convinventes.

Tá aí, algo que eu sou muito: convincente. Tenho muita facilidade de convencer as pessoas de certas coisas. Ah, mas a gente sabe que o feitiço sempre vira contra o feiticeiro. Eu me convenci a acreditar que tudo isso é suficiente, que estou super feliz assim. Mas, isso tudo é mentira, porque não é o suficiente e não faz nada feliz...

Daí a neurótica ataca e me derruba. É nesses momentos que apareem os enjôos, as dores de cabeça e os silêncios repentinos. Tudo culpa minha, tudo escolhido pessoalmente por mim. Aí os analgésicos já não fazem mais efeito, e começo a entender perfeitamente o House. Pena que precisa de receita para se conseguir Hidrocodona.